Imagine que compra um apartamento de rés-do-chão em Coimbra e vê, anos após a aquisição, o terraço da casa invadido por terras, vindas primeiro de um terreno privado para uma área registada na Conservatória do Registo Predial como domínio público e que confronta directamente com o seu apartamento. E depois para o terraço. Mais difícil ainda, imagine que a Câmara Municipal, que até já teve intervenções urbanísticas nesse espaço classificado como domínio público, lhe propõe a posse coerciva dessa área pública, ou seja, de um terreno que não é seu, para obras de contenção de riscos, mas que as despesas são por sua conta.
fonte:diariodecoimbra